quarta-feira, 30 de março de 2011


Por que Deus Criou Você?

Os seus descendentes vão formar uma grande nação. Eu o abençoarei, o seu nome será famoso e você será uma bênção para os outros. Gênesis 12:2


Infelizmente, muitas pessoas preferem acreditar que a Terra surgiu de uma explosão e que a vida toda tem sua origem aí. Mas, quando vejo a natureza em sua quase infinita complexidade, fico pensando: que explosãozinha perfeita essa, hein? Se nem mesmo nós, seres humanos, somos capazes de criar uma flor, uma fonte cristalina, um pássaro ou mesmo a vida mais simples existente.


Amigo, demorou milhares de anos para podermos decifrar nosso código genético. Não conseguimos criar nem uma fruta do nada. Que diríamos de uma explosão que criou tudo isto? Impossível, desculpe-me, mas é impossível! Apenas vida inteligente e muito superior à nossa poderia fazer isso.


Qual arquiteto pensaria em projetar uma casa redonda, onde existissem aves que cantam, fosse muito colorida, girasse o tempo todo sem perder o equilíbrio e, ainda por cima, ficasse sustentada no nada? Quem mais seria capaz? Você sabe dizer? Deus fez tudo. Mas, de que serviria tudo isso, se ninguém pudesse morar em um lugar assim? Se ninguém fosse capaz de apreciar tais maravilhas? Deus queria que seres pensantes compartilhassem Sua alegria e desfrutassem tais encantos.


Agora, pare um pouquinho e olhe bem lá no fundo do seu coração. Você percebe o tamanho do seu valor? Deus não cria coisas inúteis. Quando você aprende o amor de Deus, começa a valorizar e gostar de si mesmo. Essa é uma prova de que Deus acredita em você. Claro! Foi Ele quem o fez! Procure olhar para você como Deus o vê. “Você é uma ideia de Deus.” Mas a questão central é: por que Deus criou você? Por que Deus me criou? Essa pergunta precisa ser respondida, se quisermos entender o sentido das coisas em nossa vida.


Um pastor escreveu certa vez: “Deus o criou porque você é uma solução para alguém.” Deus o criou porque você é necessário para alguém em algum lugar. Esse talvez seja o sentido da vida! Fazermos diferença na vida de outros filhos de Deus. Essa corrente do bem é maravilhosa. Nascemos para abençoar outros! Outros nascem para nos abençoar. Não tenho dúvidas de que minha esposa e eu somos uma bênção para nossos filhos e que eles são uma bênção para nós. O mesmo se dá com amigos, professores, comerciantes e aí por diante! Então, seja uma bênção agora mesmo e recrie, com Deus, o sorriso no rosto de alguém!

segunda-feira, 28 de março de 2011

sábado, 12 de março de 2011


Aonde você Pensa que Vai?

Filho, não esqueça os Meus ensinamentos; lembre sempre dos Meus conselhos. Provérbios 3:1


“Aonde você pensa que vai?” Ouvi essa pergunta muitas vezes em minha vida, especialmente quando era criança. Essa é uma frase dita por quem tem autoridade. A pessoa geralmente está nos reorientando. Por alguma razão, essa pessoa acha que não deveríamos ir ao lugar que ela pensa que nós vamos ou, pelo menos, não é a hora para aquilo. Exemplifico: é como se você estivesse se preparando para ir ao shopping com os amigos e seu pai ouvisse você, ao telefone, combinando tudo. Ao desligar o telefone, ele olha para você e diz: “Aonde você pensa que vai? Antes de qualquer coisa, você tem que fazer suas lições. Então, se sobrar tempo, poderá ir ao shopping.”


Quando ouvimos uma frase assim, nem sempre a gente gosta. Preferimos seguir nossa própria consciência, e temos certeza de que sabemos o que estamos fazendo. Porém, a verdade não é bem assim. Geralmente precisamos de um tutor, mentor, alguém que nos direcione os passos. Em minha vida, muitas vezes tive que agradecer a Deus porque pessoas que me amavam e queriam o meu bem demonstravam isso, às vezes, contrariando um plano meu, porque desejavam me mostrar o caminho certo. Muitas vezes não foi fácil admitir que o caminho que escolhi era o errado. Mas ouvir essas pessoas me fez errar menos e acertar mais.


Já imaginou se Davi não se arrependesse de seus caminhos maus, se Paulo continuasse a perseguir os cristãos, se Lutero permanecesse fiel ao erro? Para cada um deles não foi fácil admitir que o caminho que haviam escolhido era um equívoco. Mas eles ouviram a voz de Deus e se transformaram em heróis da fé. E você? Aonde pensa que vai? Cuidado! Nem sempre o que escolhemos é o melhor plano. Hoje é um bom dia para você ouvir a opinião de outras pessoas; sobretudo, das pessoas que o amam. Ouça, reflita, ore a Deus sobre as coisas que o estão incomodando. E, na próxima vez em que você ouvir a pergunta “Aonde pensa que vai?”, lembre-se de que talvez Deus esteja querendo apenas lhe dar um dia e uma vida melhor!




quinta-feira, 10 de março de 2011


Pedir Perdão é Uma Coisa, Confessar é Outra

Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. Tiago 5:16


Aqui está um dos exercícios mais difíceis e constrangedores da vida cristã: confessar seu erro a quem você ofendeu ou prejudicou. Requer boa dose de humildade, expor-se, confessar seu erro abertamente diante de outra pessoa, seja ela seu chefe, colega de trabalho, seu amigo ou sua mãe.


Uma das coisas mais difíceis para o ser humano é reconhecer que errou. Palavras ferinas e ofensivas ditas no calor da discussão; mentiras intencionais; a ultrapassagem que resultou num pequeno e incômodo acidente; o passe errado que terminou em gol para o adversário; e poderíamos multiplicar exemplos.


Então, tentamos escapar dizendo: “Ela também tem culpa.” “Eu quis fazer o melhor.” “Eu tentei, mas já era tarde.” “Não era essa minha intenção.” Procuramos minimizar, encolher nossa falha. Não estrague sua confissão dizendo: “Senhor, se pequei... Mas foi ela que me provocou...” Falando assim, a confissão perde o valor e a esperança de restauração praticamente desaparece. A confissão esmaga nosso ego. É o reconhecimento de nossa pequenez, da nossa fragilidade, de que somos realmente humanos. Diga: “Olha só, Senhor, estraguei tudo! A culpa foi minha. Quero começar de novo.”


Para ilustrar, imagine o seguinte: suponha que seu pai um dia o tenha flagrado fazendo algo errado, como jogar uma pedra no carro. Dizer: “Sinto muito, papai”, na verdade não é confissão. Se você disser: “Por favor, papai, me perdoe”, também não há confissão. Você só terá confessado de fato quando disser: “Eu joguei a pedra no carro. Eu errei.”


Pedir perdão é uma coisa, confessar é outra. Para as duas coisas precisamos de humildade, mas para confessar precisamos subjugar nosso eu, nosso orgulho, nossa autossuficiência, nossa imagem de super-homem ou supermulher. A confissão tem que ser específica.


Se você, no fim do dia, perceber que mentiu, não diga: “Senhor, perdoa meus pecados.” Seja específico: “Senhor, não falei a verdade sobre o professor Fernando.” “Deixei de ajudar o Paulo.” O pródigo tomou a atitude correta: “Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi...” (Lc 15:18).


Experimentemos hoje esse processo purificador da graça de Deus por meio da confissão.